Era tão pequena a mão que
Nem o seu dedo mendinho
Conseguia agarrar. Pesava
Quinhentos gramas e respirava
Sem a ajuda do ventilador
O coração da sua mãe quase
Que não batia com receio de
Que ele sufocasse sob o peso
Do seu amor
Jorge Sousa Braga
com a devida vénia, de A FERIDA ABERTA, Assírio & Alvim, Lisboa, 2001
2 comentários:
Domingos,
Que lindo! Parabéns pela postagem!
Grande abraço,
Adriano Nunes.
Muito lindo este poema, tão delicado quanto o dedo mindinho (como dizemos no Brasil) da mãozinha.
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