põe um disco a correr. a chuva não demora
mais que o esvaziar das nuvens se te
confessasse as coisas que já atirei ao mar
(o revólver do crime palavras numa garrafa)
não darei nome ao poema seria como quem
coloca legenda aos dias e eu: sou como
água (tomando forma nos lugares que molha)
vou repetir (para quem só agora ligou
este poema:) no cesto de frutos da mãe
as estações do ano sucedem-se e o disco
era um disco tão antigo tão antigo que
a certa alturantigo tão antigo que a
certa alturantigo tão antigo que a certa
alturantigo tão antigo que
João Luís Barreto Guimarães
in ESTE LADO PARA CIMA, Editora LIMIAR, Novembro 1994
2 comentários:
Domingos,
Ótima postagem!
Abraço forte!
Adriano Nunes.
Caro Adriano Nunes,
Agradeço a visita e o comentário.
DM
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