Hora da alcateia na praça.
Sigo
o hálito transbordante
da desordem.
Uma lua de cobre
em sua órbita pedestre
poderia.
Inscrito na linhagem
do círculo,
salto possibilidades e geometria.
Invado a zona secreta
da casa da intolerância,
turva escrita de decretos
para burla e tédio.
Encurralado no escuro,
derrubo o rumor de qualquer traçado.
Órbita pessoal possível:
à deriva, ao léu, ilegível,
apenas o imprevisto por caminho.
José Antônio Cavalcanti
Retirado, com a devida autorização do autor, do seu blog http://poemargens.blogspot.com/
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