(...)
Vejo-me como um homem calado, vejo assim os poetas,
vemo-nos como homens calados que não podem estar calados,
ou que estão cegos e não podem estar cegos,
ou que não podem deixar de deambular pela cidade,
porque há uma pedra a levantar do chão,
um povo a levantar,
uma infância a levantar
(...)
Amadeu Baptista
com a devida vénia, de O ANO DA MORTE DE JOSÉ SARAMAGO, &etc, Setembro de 2010
2 comentários:
Que bela visão! na poesia , desvendamos muros, pedras, mundos.
Beijos
Cara Carmen,
O poema é longo e vale bem a pena ser lido na íntegra.
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